O livro segue com a tese que amar é comportamento! Este é o foco desta série, embora cada livro tenha o seu caminho, tenha o seu perfil e sua estrutura argumentativa e de conteúdo.
Incialmente pensei em inserir este conteúdo no livro 1 da Série Amar é Comportamento todavia, pensando algumas questões editoriais e comportamentais dos leitores, resolvi que seria um livro a parte. Este assunto não estava no meu planejamento editorial para a série, embora no próprio planejamento já tenho previsto que, inevitavelmente, haverá ajustes e, aqui e ali, haverá pequenas mudanças de rotas, ao se perceber melhores arranjos no percurso. Assim, Mindset é um assunto que se alinha de forma essencial a proposta da série. Mesmo que o assunto central da série Amar é Comportamento tenha no seu núcleo de articulação tantos conceitos dos ciências humanos e sociais, o conceito mentalidade é um dos sete conceitos estruturais da série. E, a meu ver, mentalidade é o conceito que estabelece a ligação entre todos os outros seis [conjugalidade, subjetividade, hominidade, individualidade, sexualidade e espiritualidade].
O título do livro tem uma sutileza proposital: da[r] conjugalidade. Esta sutileza não aparece de forma direta no texto, mas de forma indireta. Ao usar este formato - da[r] - indico o da (locução adverbial de afirmação) para afirmar que a mentalidade é fator constitutivo da conjugalidade; e o dar é o verbo que indica todos os elementos de acontecimentos, de Atos de Significados. O meu propósito é mostrar para os leitores que a mentalidade jaz presente na conjugalidade, por isto é que da , ou seja, a mentalidade pertence [de + a][1] ao espaço da conjugalidade. Por vez o verbo dar indica o Mindset na gestão da mentalidade, ou seja, o ato mental faz acontecer a conjugalidade. Acontecer e pertencer são dois verbos que nos indicam a relação essencial entre mentalidade e conjugalidade. Por isto, penso que não há conjugalidade que se sustente sem a gestão dos processos mentais. O velho ditado popular do eu falo o que penso precisa de muito atenção, muito cuidado; naturalmente, entendo que o ditado tem o seu sentido legítimo em que a pessoa não deve ter o seu direito de pensamento e expressão cerceado, mas nunca deve esquecer que o outro tem o mesmo direito, assim, é preciso lembrar de outro ditado popular: o meu direito termina, onde o do outro começa . Assim, falar o que pensa precisa ser regulado pelo direito do outro, pelo bom senso e pelo contrato social.
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[1]Exerce a função de Locução Adverbial por meio da contração da preposição de com o artigo definido a .
2ª Edição | Formato 16X23 | 160 Páginas